Nos
últimos tempos a atmosfera a humidade da Amazónia para todo o sul e
centro-oeste do continente americano, foi substituída por forte e escuro fumo
que chegou a ser notado em vários estados brasileiros. A causa é devida à
quantidade de focos de incêndio registados sendo as de 2019 é uma das maiores
dos últimos anos. De janeiro a agosto, o número de queimadas na região foi 145%
superior ao registado no mesmo período de 2018.
As
queimadas, o abate das árvores e as mudanças climáticas operam em um ciclo
vicioso: quanto mais queimadas, mais emissões de gases de efeito de estufa e,
quanto mais o planeta aquece, maior será a frequência de eventos extremos, tais
como as grandes secas que passaram a ser recorrentes na Amazónia. Para além das
emissões, o desmatamento colabora diretamente para uma mudança no padrão
de chuvas na região, que amplia a duração da estação seca, afetando ainda
mais a floresta, a biodiversidade, a agricultura e a saúde humana.